No dia 28 de março, a 8ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, juntamente com militares da Marinha e da Aeronáutica, bem como demais autoridades, realizou a tradicional Cerimônia Tripátria. Esse evento anual tem como objetivo fortalecer os laços de irmandade entre os países fronteiriços Brasil, Peru e Colômbia, promovendo a cooperação e a segurança na região trinacional. O evento destaca a importância da união entre as nações vizinhas, reforçando o compromisso com a paz e o desenvolvimento na Amazônia.
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Foto: Divulgação/8BIS |
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Entretanto, essa data também carrega um significado histórico de luta e resistência para o povo Magüta. No mesmo dia 28 de março, há 37 anos, ocorreram eventos marcantes na história desse povo, que continuam sendo lembrados e reivindicados por suas lideranças. A memória coletiva dos Magüta se fortalece a cada ano, reafirmando a necessidade de reconhecimento e justiça pelos acontecimentos do passado.
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Foto: Divulgação/Cacique Eder |
Neste ano, o momento de reflexão e resistência foi incorporado à programação da Cerimônia Tripátria, garantindo visibilidade às lutas indígenas. A Escola Municipal Indígena João Ayres da Cruz, localizada na comunidade Umariaçu II e estruturada dentro do modelo cívico-militar, teve um papel fundamental nesse contexto. Os alunos indígenas Magüta promoveram uma homenagem durante a cerimônia, destacando a importância da data como um marco de resistência, luta e memória do povo.
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Foto: Divulgação/Cacique Eder |
Essa iniciativa reflete a necessidade de um diálogo mais amplo entre as instituições militares e as comunidades indígenas, promovendo o reconhecimento histórico e a valorização da identidade cultural dos povos originários. A inclusão desse momento de memória na Cerimônia Tripátria simboliza avanços na relação entre as forças armadas e os povos indígenas da região, reforçando a importância do respeito à história e às tradições indígenas na construção de um futuro mais justo e inclusivo para todos.
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